O que é controladoria? E qual seu papel na gestão de gastos corporativos?

André Apollaro

Data de publicação: 22/03/2024

controladoria
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A gestão eficiente dos gastos corporativos é uma das principais preocupações das empresas que buscam manter sua competitividade no mercado.

Nesse contexto, a controladoria desempenha um papel fundamental, uma vez que é responsável por fiscalizar o uso dos recursos financeiros da organização.

Por isso, neste artigo, vamos entender melhor o que é a controladoria, quais as suas funções e responsabilidades, além de destrinchar como essa área contribui diretamente para a otimização dos gastos corporativos.

O que é controladoria?

Em poucas palavras, a controladoria é responsável por gerenciar as informações financeiras da empresa, incluindo o acompanhamento de:

  • fluxo de caixa;
  • gastos planejados;
  • gastos realizados;
  • análise de investimentos;
  • elaboração de relatórios gerenciais;
  • e muito mais. 

Ou seja, a controladoria é responsável por mapear e fiscalizar as informações financeiras da empresa, além de auxiliar na elaboração de estratégias para maximizar o retorno sobre os investimentos.

A importância da controladoria na gestão empresarial

Em termos gerais, a controladoria é indispensável para as empresas, pois permite um controle preciso e detalhado dos seus gastos. Assim, é possível evitar despesas desnecessárias e investir em áreas mais rentáveis.

Além disso, a área é responsável por garantir a conformidade do negócio com as leis e regulamentos financeiros. Dessa forma, a empresa se protege não apenas de multas, como também garante que não haja fraudes ou desvios de verba nas operações.

O que é Controladoria Geral da União?

A Controladoria Geral da União (CGU) é um órgão do governo federal brasileiro responsável por promover a transparência, a prevenção e o combate à corrupção, além de fortalecer a gestão pública.

Dessa forma, a Controladoria Geral da União, como o nome já entrega, desempenha simplesmente o papel de controladoria. Porém, neste caso, não estamos falando de uma empresa qualquer, estamos falando do governo federal brasileiro.

Por isso, a CGU é responsável por várias funções-chave na máquina pública, sendo as principais:

Fiscalização e Auditoria: Realiza auditorias e fiscalizações em entidades da administração pública federal para verificar o cumprimento das leis, regulamentos e políticas públicas.

Transparência e Acesso à Informação: Promove a transparência ativa, divulgando informações sobre a administração pública federal por meio de portais de transparência e sistemas de acesso à informação, garantindo o direito do cidadão de acessar informações públicas.

Prevenção e Combate à Corrupção: Desenvolve ações e programas para prevenir, detectar e combater a corrupção no âmbito da administração pública federal, incluindo ações educativas e de conscientização, além de investigações sobre denúncias de irregularidades e corrupção.

Ouvidoria: Recebe denúncias, reclamações, sugestões e elogios dos cidadãos sobre a administração pública federal, investigando e encaminhando essas demandas para os órgãos responsáveis pela solução.

Orientação e Capacitação: Presta orientação técnica e capacitação para servidores públicos sobre temas relacionados à transparência, controle interno, gestão de riscos e combate à corrupção.

Assim, a CGU desempenha um papel crucial na promoção da integridade, ética e eficiência na administração pública federal brasileira, contribuindo para o fortalecimento das instituições democráticas e o desenvolvimento sustentável do país.

Processo de gestão de gastos corporativos

Pois bem, para entendermos melhor o papel da controladoria, primeiro precisamos nos aprofundar na gestão de gastos corporativos, que por sinal é um processo burocrático e complexo. Então, confira abaixo as principais etapas da gestão de gastos:

Planejamento e orçamento

Em primeiro lugar, a empresa deve definir metas financeiras claras e objetivas, levando em consideração as particularidades do mercado em que atua. Deve-se identificar possíveis ameaças e oportunidades, para que a empresa possa se preparar adequadamente.

Além disso, na fase de orçamento, a empresa precisa definir os gastos e receitas esperadas para o período. Por isso, o ideal é que o orçamento seja realista e esteja alinhado com as metas definidas no planejamento.

Monitoramento e controle de gastos

O monitoramento e o controle de gastos são etapas que precisam ser realizadas rotineiramente. Isso porque, sem um acompanhamento adequado, a empresa não tem como identificar possíveis problemas e tomar medidas corretivas.

Para isso, é essencial contar com ferramentas adequadas, como sistemas de gestão financeira e indicadores de desempenho. Todo e qualquer gasto precisa ser registrado, validado e incluído nos relatórios e análises.

Dessa maneira, com um monitoramento adequado, a empresa mantém suas finanças saudáveis e evita problemas como endividamento excessivo ou falta de recursos para investimentos estratégicos.

Análise e tomada de decisões

Por fim, com base nos dados coletados, é possível avaliar o desempenho da empresa e identificar as áreas que precisam de melhorias, os projetos que serão descontinuados, as iniciativas mais rentáveis e possíveis inconsistências a serem investigadas.

Assim, podemos perceber que a gestão de gastos envolve uma série de atividades que estão diretamente ligadas à controladoria. Por isso, não se surpreenda se as ferramentas utilizadas pela controladoria forem basicamente as mesmas da gestão de gastos…

Ferramentas e técnicas utilizadas pela controladoria

Agora que conhecemos o conceito de controladoria e o contexto em que ela se aplica, vamos abordar as técnicas e ferramentas utilizadas por essa área no dia a dia para de fato gerenciar e fiscalizar as finanças da empresa.

Sistemas de informação gerencial

Os sistemas de informação gerencial são ferramentas usadas pela controladoria para coletar, armazenar e analisar informações financeiras e operacionais.

Com esses sistemas, é possível ter uma visão mais ampla das finanças da empresa e tomar decisões mais assertivas.

Ainda, é importante destacar que a escolha do sistema de informação gerencial deve ser feita com cuidado, levando em consideração as necessidades específicas da empresa e a capacidade de integração com outros sistemas já em uso.

Por exemplo, um sistema de informação gerencial que não se integra bem com o sistema de contabilidade vai acabar gerando muitos problemas e retrabalhos para toda a empresa.

Indicadores de desempenho e análise de variações

Os indicadores de desempenho ajudam a avaliar a eficiência e a eficácia das decisões tomadas. Eles medem o desempenho de operações e áreas específicas, como vendas, produção, logística, entre outras.

Além disso, a análise de variações permite que a controladoria analise as diferenças entre o que foi planejado e o que foi realizado, identificando assim desvios e oportunidades de melhorias.

Auditoria interna e compliance

A auditoria interna é uma técnica muito usada pela controladoria para avaliar a eficácia dos processos financeiros da empresa. Ela ajuda a identificar possíveis fraudes, irregularidades e problemas de conformidade com as leis e normas do setor.

Conclusão: controle financeiro é com a controladoria

Como vimos ao longo deste artigo, a controladoria desempenha um papel fundamental na gestão das empresas e dos seus gastos.

Ela é responsável pelo planejamento, organização, monitoramento e controle dos recursos financeiros da empresa, e contribui para o aumento da competitividade da empresa.

Por isso, é essencial que as empresas tenham uma controladoria bem estruturada e eficiente, capaz de fornecer informações e estratégias bem definidas para a gestão das suas finanças.

Por fim, se você quer se aprofundar ainda mais neste tema, confira nosso conteúdo: Gerente de Controladoria: o que é, seu papel na empresa e dicas chave para otimizar suas funções.

Até a próxima!


André Apollaro

Founder & CEO da Payfy

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