No cenário corporativo dinâmico e complexo de hoje, uma liderança eficaz é muito mais do que apenas dar ordens e esperar a execução. Ela requer uma abordagem flexível, capaz de se ajustar às várias circunstâncias e às necessidades individuais da equipe.
É aqui que entra em cena a liderança situacional — uma estratégia poderosa que reconhece a singularidade de cada situação e a necessidade de liderar de forma personalizada.
Por isso, este modelo de liderança não apenas amplia a eficácia dos líderes, mas também promove uma cultura de aprendizado e autonomia, essencial para o sucesso das organizações.
Boa leitura!
O que é liderança situacional?
A liderança situacional é um conceito dinâmico e adaptável que reconhece a necessidade de líderes flexíveis em um mundo de negócios em constante mudança.
Este modelo, desenvolvido por Paul Hersey e Ken Blanchard, sugere que não há um estilo de liderança “melhor” ou “pior”, mas que a eficácia da liderança depende de vários fatores, incluindo a tarefa, a pessoa que está sendo liderada e o ambiente.
Assim, esse modelo sugere que um líder eficaz é aquele que consegue se adaptar e mudar seu estilo de liderança de acordo com as circunstâncias, tanto na gestão de equipes remotas quanto presenciais.
Um líder situacional pode, por exemplo, ter um estilo de liderança mais forte em situações de crise, mas optar por um estilo mais democrático quando busca promover a inovação e a criatividade na equipe.
Ou seja, a ideia central da liderança adaptável e situacional é que, para liderar de forma eficaz, é necessário entender que diferentes situações exigem diferentes abordagens.
Portanto, o líder deve avaliar continuamente o contexto, as habilidades e a motivação de sua equipe para determinar o melhor estilo de liderança a ser adotado. Isso é people analytics na prática!
Dessa forma, a liderança situacional é uma ferramenta poderosa para ajudar os líderes a se adaptarem e prosperarem em um ambiente empresarial em constante mudança, independente do setor ou tamanho da empresa.
Características da liderança situacional
Agora que você já sabe a definição desse conceito, confira em mais detalhes as suas características para um melhor entendimento:
Orientação e Delegação
Primeiramente, a pessoa na posição de liderança se destaca na arte de equilibrar orientação e delegação.
Sobretudo, o líder sabe quando é necessário fornecer instruções detalhadas e quando é mais eficaz deixar que os membros da equipe usem suas próprias habilidades e julgamento.
Por isso, a delegação não significa abdicação de responsabilidades, mas confiança na capacidade da equipe.
Comunicação Assertiva
A comunicação é uma característica central da liderança situacional. O líder situacional utiliza a comunicação assertiva, ao transmitir suas expectativas e feedbacks de forma clara, direta e respeitosa.
Dessa forma, eles são hábeis em ouvir e valorizam as contribuições de todos os membros da equipe.
Acompanhamento da Equipe
O acompanhamento da equipe também é uma parte crucial desse modelo de liderança. O líder não apenas delega tarefas, mas também monitora o progresso e está disponível para fornecer suporte adicional quando necessário.
Portanto, este acompanhamento inclui o feedback construtivo, reconhecimento do bom trabalho e intervenção rápida e ágil quando surgem problemas.
Dicas de como praticar a liderança situacional
Considerando tudo que foi apresentado até agora, tenho uma ótima notícia. A liderança situacional é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida. Dito isso, aqui estão algumas dicas para nortear quem deseja se tornar um líder situacional mais eficaz:
Dar autonomia
Dar autonomia aos membros da equipe é uma maneira poderosa de promover esse estilo de liderança. Isso porque, permite que eles usem suas próprias habilidades e conhecimentos para resolver problemas e realizar tarefas.
No entanto, a autonomia deve ser equilibrada com o apoio adequado do líder!
Por exemplo, uma das estratégias para aumentar a autonomia é conceder cartões corporativos para que os colaboradores consigam fazer compras necessárias para o trabalho sem grandes burocracias.
Dessa forma, as despesas serão centralizadas e acompanhadas de perto pela empresa, mas a ação será autônoma de cada um.
Estimular treinamentos internos
Os treinamentos internos ajudam os membros da equipe a adquirir novas habilidades e conhecimentos. Esse fator os torna mais capazes de lidar com diferentes situações e tarefas.
Então, como líder situacional, é o seu trabalho incentivar e facilitar esses treinamentos. Tudo isso, conforme as demandas de cada colaborador evoluem e conhecimentos mais específicos são exigidos.
Delegar tarefas
Como já falamos, a delegação de tarefas é uma parte essencial de uma liderança flexível e eficiente.
Isso porque, essa abordagem não apenas libera seu tempo para se concentrar em tarefas mais estratégicas, mas também dá aos membros da equipe a oportunidade de desenvolver suas próprias habilidades e conhecimentos.
Assim, ao adotar estas práticas, você não só se tornará um líder situacional mais eficaz, mas também promoverá um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso.
Conclusão: a rigidez é inimiga da perfeição
Em suma, a liderança situacional é um modelo de liderança dinâmico que se adapta às necessidades individuais e às demandas variáveis do ambiente de trabalho.
Seus princípios de delegação, treinamento e autonomia podem ser aplicados tanto para melhorar a eficácia da liderança, quanto para otimizar outros aspectos da gestão empresarial, como a gestão financeira.
Adotar esse padrão de liderança é fundamental para impulsionar a produtividade, melhorar a satisfação da equipe e contribuir para o sucesso duradouro da empresa.
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Até a próxima!
Founder & CEO da Payfy